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EISÃ: dança de tambores de Okinawa

Sucursal brasileira de grupo japonês é pioneira na difusão do eisã

Publicado por FJSP em Arte e Cultura

1 Comentário

EISÃ: dança de tambores de Okinawa

Data: 16 de novembro de 2010 (terça-feira)

Horário: 20h às 21h

Local: Espaço Cultural Fundação Japão
Av. Paulista, 37- 1º andar (próximo ao metrô Brigadeiro)

Entrada Gratuita

Vagas: 100 lugares
Acesso para portadores de necessidades especiais

Informações: 11 3141-0110 / 3141-0843

É necessário efetuar inscrição prévia para a apresentação, enviando nome completo e telefone para: info@fjsp.org.br

Sucursal brasileira de grupo japonês é pioneira na difusão do eisã.

EISÃ: dança de tambores de Okinawa

Foto: Marcel Uyeta

A Fundação Japão apresenta gratuitamente o espetáculo de música da companhia Ryukyu Koku Matsuri Daiko Brasil no dia 16 de novembro de 2010, das 20h às 21h, no Espaço Cultural da instituição.

Tocando o estilo Eisã, ritmo com uma batida cadenciada, geralmente alternando entre uma e duas batidas, o grupo é uma sucursal da matriz fundada em Okinawa e que mantém as tradições das ilhas ao sul do Japão.

EISÃ: dança de tambores de Okinawa

Foto: Meire Abe

Ryukyu Koku Matsuri Daiko literalmente significa “Tambores Festivos do Reino de Ryukyu” e foi fundado em Okinawa, província ao sul do Japão, em 1982. O grupo formou-se pela união de jovens okinawanos em torno do ideal de preservar e difundir a cultura e as tradições locais por meio de manifestações artísticas usando o eisã como referência em suas coreografias. O trabalho desenvolvido pelo grupo não se limita apenas às músicas tradicionais, incluindo, em suas apresentações, ritmos contemporâneos e variados.

A filial brasileira, sob a regência do sensei Naohide Urasaki desde 1998, também exerce o papel de sua matriz, levando aos nossos membros e àqueles que assistem às apresentações um pouco daquilo que todo uchinanchu tem: a alegria, o respeito aos mais velhos, a consciência de que tudo que temos hoje é graças àqueles que nos antecederam, a beleza de nossa cultura representada não apenas pelas roupas coloridas, músicas ou coreografias, mas pelo sentimento que tudo isso nos traz.

 

Eisã
Os tambores de Okinawa, diferentemente dos outros estilos, possui uma batida cadenciada, geralmente alternando entre uma e duas batidas. Essa repetição remete ao chimu don-don, bater do coração, que possui um significado que vai muito além do funcionamento do nosso órgão vital.

EISÃ: dança de tambores de Okinawa

Foto: Mario Uehara

Em Okinawa, a festividade de obon (finados) tem a duração de três dias. Durante essa época, acredita-se que os espíritos dos antepassados regressam ao seio da família. A terceira noite do obon é chamada de ukui, que marca a despedida, pois os espíritos deixam seus familiares e regressam ao mundo dos mortos. Durante o ukui, todas as vila de Okinawa são tomadas pelos grupos de eisã que se deslocam de casa em casa celebrando a despedida e ecoando o chimu don-don através dos tambores.

Esse ecoar leva a mensagem aos antepassados para que retornem no ano seguinte para reencontrar seus descendentes. O eisã, isto é, a dança de tambores de Okinawa, evoca o desejo de manter a linhagem familiar unida. O bater do coração é o som primordial que todos nós ouvimos, ainda no ventre de nossas mães. Por isso, acredita-se que a simulação por meio do bater dos tambores transfere aos espíritos a paz primordial e o desejo de retorno.

O Ryukyu Koku Matsuri Daiko é um dos precursores do sosaku eisã (eisã modificado), versão moderna dessa tradição e responsável por atrair milhares de jovens dentro e fora de Okinawa que aprendem a respeitar a cultura de seus antepassados.

Ryukyu: nome do antigo reino que compreendia parte das ilhas ao sul do Japão, e que passou a ser denominado como Okinawa a partir da Restauração Meiji.
Uchinanchu: em dialeto local, o nascido em Okinawa (Uchina).

 


Serviço

Data: 16 de novembro de 2010 (terça-feira)

Horário: 20h às 21h

Local: Espaço Cultural Fundação Japão
Av. Paulista, 37- 1º andar (próximo ao metrô Brigadeiro)

Entrada Gratuita

Vagas: 100 lugares
Acesso para portadores de necessidades especiais

Informações: 11 3141-0110 / 3141-0843

É necessário efetuar inscrição prévia para a apresentação, enviando nome completo e telefone para: info@fjsp.org.br


Comentários

  1. Ana Luiza Amy Teruya disse:

    Nossa que lindo!!
    Agora entendo esse sentimento que provoca choro qdo ouvimos os tambores de Okinawa, qdo escutamos as músicas..

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