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Ponto de Vista da Fundação Japão: o zen e a cultura japonesa
Publicado por beatriz em 26/03/2024
Ponto de Vista da Fundação Japão volta com nova temporada, trazendo entrevistas sobre o zen e a cultura japonesa
Está no ar, no Canal de Youtube da Fundação Japão, a nova temporada do programa Ponto de Vista. A série de entrevistas com foco na cultura japonesa e sua relação com o Brasil, traz nesta temporada uma sequência de entrevistas sobre o zen, integrando o projeto Zen: arte, cultura e tradição do Japão. Este projeto reúne atividades presenciais e à distância promovidas pela Fundação Japão que propõem questionamentos e reflexões sobre a existência humana, investigação da alma e dos processos metafísicos no mundo.
Na primeira entrevista, Em busca da iluminação: uma conversa sobre Zen, com Fernando Carlos Chamas, traz uma discussão sobre o zen e o zenga, a pintura zen.
“O zen é uma das escolas do budismo, trazido pelos imigrantes japoneses. Mas mais do que isso, os imigrantes japoneses trouxeram a ideia de que o zen é uma religião onde encontramos a paz”, explica o professor e pesquisador.
Na entrevista, ele apresenta algumas de suas obras: Tempo e Espaço na Cultura Japonesa (estacaoliberdade.com.br); Escultura Budista Clássica Japonesa: da introdução das imagens budistas no Japão até o século XIII (editoradialetica.com) e Pintura Zen: Zenga (Editora Appris).
A entrevista seguinte, Traços da impermanência: uma conversa sobre sumi-ê com Suely Shiba, o antropólogo Victor Hugo Kebbe conversa com a artista sobre a sua arte, conceitos e correlações entre o zen e o sumi-ê.
“O sumi-ê é uma pintura tradicional, que se originou na China e foi levada ao Japão por monges zen. É feita com pincel e tinta preta, sobre papel macio”, explica.
Ao longo da conversa, a professora, que é autora da arte que ilustra o projeto de Zen da FJSP, mostra alguns exemplos de sumi-ê, comentando as imagens, técnicas e detalhes de cada uma delas, e também os materiais básicos utilizados na técnica.
Assista os vídeos!
Ponto de Vista
Nesta série de entrevistas da Fundação Japão em São Paulo, são propostos novos campos de estudos e pesquisas relacionados ao Japão, com o objetivo de inspirar jovens, estudantes, pesquisadores e admiradores da cultura e história do Japão, despertando seu interesse.
Disponível no Canal do Youtube da Fundação Japão, a série Ponto de Vista traz diversos assuntos, com convidados muito especiais.
A ideia é apresentar temas pouco explorados, promover o encontro e trocas de opiniões entre pesquisadores e mostrar aspectos ainda pouco debatidos na Fundação Japão e também no Brasil.
Para conferir as entrevistas já disponíveis, basta acessar: https://www.youtube.com/fundacaojapaoemsaopaulo
Victor Hugo Kebbe
A série Ponto de Vista tem a apresentação do antropólogo Victor Hugo Kebbe, doutor em Antropologia Social pela UFSCar, Pós- Doutor pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, UFSCar e Nanzan University e participante do programa Fellowship de Estudos Japoneses, da Fundação Japão.
Victor é pesquisador associado do Nanzan Anthropological Institute e do Nanzan Institute for Religion and Culture (Nagoya, Japão) e, como ele mesmo se autodenomina, um “Japanólogo”.
Criador do site Japanologia, em 2012, o antropólogo busca difundir seus conhecimentos sobre a cultura japonesa, sua vivência e conhecimentos adquiridos nas diversas vezes em que esteve no Japão e, principalmente, trazendo o Japão e a sociedade japonesa para mais perto da população brasileira.
Fernando Carlos Chamas
Já durante a graduação em 1997 – para Bacharel no Curso de Língua, Literatura e Cultura Japonesa do Departamento de Línguas Orientais da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo – Fernando Chamas realizava, em paralelo, iniciação científica em Escultura Japonesa da pré-história até a Escultura Budista Clássica Japonesa, com apoios da Província de Toyama (1998 a 2002) e da Fundação Japão. Estes estudos foram aprofundados durante o Mestrado no mesmo Curso, entre 2002-2006, o que resultou no primeiro livro nacional sobre o assunto: Escultura Budista Clássica Japonesa: da sua introdução até o século XII, lançado em 2021.
Viajou ao Japão como pesquisador convidado pela Universidade de Kanagawa, em janeiro de 2005. Até hoje, se dedica a ensaios, palestras e cursos sobre diversos temas referentes ao Budismo, analisando sua mitologia, seus ensinamentos e sua influência sobre a Cultura Japonesa.
Participou da tradução do livro Tempo e Espaço na Cultura Japonesa, de Shūichi Katō, em 2012, e escreveu Zenga: A pintura Zen (2019).
O seu ensaio “O Zen na Cultura Japonesa” integra a IV Série Especial de Ensaios Zen: arte, cultura e tradição do Japão, no site da Fundação Japão em São Paulo.
IV SÉRIE ESPECIAL DE ENSAIOS | Fundação Japão em São Paulo (fjsp.org.br)
Suely Shiba
A artista plástica Suely Shiba viveu no Japão de março de 1992 a dezembro de 1994, na cidade de Osaka. Lá, aprimorou a língua e seus costumes e deu continuidade à prática da arte marcial Aikido, recebendo sua faixa preta de 1º Dan. Atualmente, é 3º Dan, com orientação do Mestre Ono Shihan.
Descobriu a Arte Sumi-ê somente quando estava de volta ao Brasil e percebeu que era uma extensão do Aikido, no qual os movimentos leves e suaves se confundem com os traços das pinceladas, iniciando assim a prática da pintura Sumi-ê, de 1996 a 1999, com a Mestre Rita Böhm , discípula do Mestre Massao Okinaka (in memorian), introdutor da arte Sumi-ê no Brasil.
Passou a lecionar em Fevereiro de 1999 e, a partir daí, foi aprimorando sua técnica através de pesquisas em livros e cursos especializados com grandes mestres japoneses.
Biblioteca da Fundação Japão
A série Ponto de Vista é também um convite da Fundação Japão para os espectadores de São Paulo e região a conhecerem a sua Biblioteca. O programa, gravado em suas instalações, revela ao público este espaço exclusivo, com empréstimos de itens de seu acervo, mediante cadastro.
O acervo reúne diversos materiais bibliográficos sobre o Japão (literatura, história, artes e cultura em geral), além de livros sobre o ensino da língua japonesa, revistas, mangás, jornais e audiovisuais.
Para mais informações, acesse https://fjsp.org.br/biblioteca/
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