Artigos
Crianças e escolas brasileiras no Japão multiétnico
O artigo não pode ser utilizado total ou parcialmente sem o expresso consentimento do autor. A FJSP não detém os direitos sobre a obra, que pode ser protegida por direitos autorais.
Anna Sera: Doutoranda na Indiana University (EUA) nos programas de Sociologia e Estudos de Políticas Educacionais (dupla especialização) e pesquisadora no Centro de Estudos Nipo-Brasileiros de São Paulo. Atuou como professora em escola brasileira no Japão e como coordenadora de programas para o auxílio de crianças imigrantes no Japão e EUA. Sua linha de pesquisa principal concentra-se na educação de crianças imigrantes e formação docente para a integração sociocultural destas crianças na escola e sociedade. Natural de São Paulo, é graduada em Educação pela Universidade de Hiroshima (Japão) e mestre em Políticas Públicas Educacionais e Internacionais pela Universidade de Stanford (EUA), bolsista da International Fulbright U.S.A-Japan Scholarship.
Contato: http://annasera.strikingly.com/
Resumo: No presente artigo apresento alguns dados estatísticos e históricos em torno da presença dos brasileiros e outros grupos estrangeiros nas escolas do Japão. Apresento estas informações para fomentar a discussão sobre o mito da homogeneidade na sociedade nipônica. Minha intenção é destacar o contexto multiétnico e fluído em que a educação das crianças envolvidas no fenômeno migratório decasségui (dekasegi) tem se materializado nas últimas décadas. Concluo com a reflexão de que a cooperação entre o governo, tanto japonês quanto brasileiro, família e organizações não-governamentais é extremamente importante para garantir o direito à educação da criança migrante nipo-brasileira no Japão.
(Este artigo reproduz o conteúdo da palestra apresentada pela autora em outubro de 2018, organizada pela Fundação Japão São Paulo e pelo Centro de Estudos Nipo Brasileiros)
Palavras-chave: Japão, Educação, Imigração, Dekasegi, Brasileiros no exterior
O artigo não pode ser utilizado total ou parcialmente sem o expresso consentimento do autor. A FJSP não detém os direitos sobre a obra, que pode ser protegida por direitos autorais.