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II SÉRIE ESPECIAL DE ENSAIOS – Estrangeiros no Japão: Aprendendo, trabalhando e vivendo com cerâmica em áreas rurais do país

O artigo não pode ser utilizado total ou parcialmente sem o expresso consentimento do autor. A FJSP não detém os direitos sobre a obra, que pode ser protegida por direitos autorais.

Liliana Morais: graduada em Arqueologia e História pela Universidade de Lisboa (2007), mestre em Letras – Japonês pela Universidade de São Paulo (2014) e doutora em Sociologia pela Universidade Metropolitana de Tóquio (2019). Atualmente é professora adjunta em várias universidades no Japão. Entre 2011 e 2012, participou de um projeto de pesquisa sobre artesanato nipo-brasileiro na Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e, em 2013, foi curadora da exposição Do Japão ao Brasil: A Viagem da Cerâmica Oriental, inaugurada na Caixa Cultural de Salvador. Em 2016, publicou o livro Cerâmica em Cunha: 40 anos de forno noborigama no Brasil, com o apoio do Instituto Cultural da Cerâmica de Cunha. Pesquisa temas sobre a relação entre arte e sociedade, com foco em migração e trocas culturais entre o Japão e o Ocidente, baseada em métodos de pesquisa qualitativa, como trabalho de campo etnográfico, observação participativa e entrevistas.

E-mail: lilianagpmorais@gmail.com

 

Resumo: O ensaio centra-se na trajetória de estrangeiros que foram para o Japão entre 1965 e 2015 para estudar ou trabalhar com cerâmica em várias regiões rurais de produção artesanal do país. Os resultados são baseados em pesquisa bibliográfica, pesquisa de campo e entrevistas com quarenta ceramistas ocidentais. A partir da análise dos seus relatos e processos de produção de cerâmica, podemos compreender vários aspectos da história, cultura e sociedade do Japão e suas interações com o Ocidente. Ao mesmo tempo que as trajetórias, estilo de vida e visões do mundo destes artistas iluminam a diversidade da experiência humana, especialmente na relação estabelecida com práticas e objetos culturalmente marcados como a cerâmica japonesa, elas também evocam a sua universalidade, refletida na procura de novas oportunidades, aspirações e dignidade através da prática independente de artesanato.

 

Palavras-chave: cerâmica, artesanato, imigração, mobilidade, cosmopolitismo.

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