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Kitarō Nishida: um Filósofo do Zen?
Permite-se a reprodução desta publicação, em parte ou no todo, sem alteração do conteúdo, desde que citada a fonte e sem fins comerciais.
Diogo César Porto da Silva
Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) (2010). Realizou o Mestrado no Departamento de História da Filosofia da Universidade de Kyūshū (Fukuoka, Japão) com bolsa de estudos do governo japonês (MEXT) (2014). Doutor em Filosofia também pela Universidade Federal de Minas Gerais (2020). Em 2019, fez estágio de pesquisa doutoral no departamento de História da Filosofia Japonesa na Universidade de Quioto (Japão) com bolsa da Fundação Japão. Entre 2021 e 2023 foi professor substituto no Setor de Japonês do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Tem por temas de pesquisa filosofia japonesa contemporânea, estética japonesa, filosofia da literatura e hermenêutica.
E-mail: diogocpsilva@gmail.com
Palavras-chave: Kitarō Nishida, Filosofia Japonesa, Lógica do Lugar, Zen Budismo
Resumo: Kitarō Nishida (西田 幾多郎) (1870 – 1945) é reconhecido como um dos mais autênticos filósofos modernos do Japão, assim como sua filosofia é comumente associada ao Zen Budismo. Contudo, de qual “Zen” estaríamos falando aqui? Em nosso ensaio, propomos uma aproximação crítica ao modo através do qual o “zen” veio a ser compreendido na língua portuguesa, buscando aí pistas que nos levem à filosofia de Nishida. Passaremos por seus diários e cartas nos quais veremos sua relação ambígua com o Zen Budismo, assim como argumentaremos que essa ambiguidade é uma chave para adentrarmos o pensamento que desenvolve em um dos seus mais importantes artigos, “Lugar”, de 1927. É nesse mesmo artigo que Nishida descreve sua “lógica do lugar” cuja apresentação é também um de nossos objetivos.
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