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Shōjin Ryōri: De Templos Budistas a Culinária Doméstica

Permite-se a reprodução desta publicação, em parte ou no todo, sem alteração do conteúdo, desde que citada a fonte e sem fins comerciais.

Eric Funabashi
Eric Funabashi é doutorando do departamento de história da Universidade de Kansas. Suas áreas de pesquisa incluem culinária Japonesa, história Japonesa, livros culinários e relações de gênero. Após se formar em Propaganda e Marketing (2006), Eric trabalhou com vendas, marketing e serviços ao consumidor antes de seguir na carreira acadêmica. Ele possui Mestrado em Estudos Asiáticos (2016) pela Universidade de Alberta e na Universidade de Kansas, sua dissertação investiga a influência dos livros de culinária domésticos na formação e propagação de conceitos de feminilidade durante o período Meiji no Japão. Eric foi Fellow pela Fundação Japão em Tóquio (2021-2022).

 

E-mail: funabashieric@gmail.com

 

Palavras chave: Culinária Japonesa, Budismo, História, Japão.

 

Resumo: Pouco conhecido fora do Japão, o termo shōjin ryōri refere-se a culinária vegetariana composta por pratos a base de algas, vegetais e derivados de soja preparada por monges em templos budistas.  Devido a influência do estilo chinês de culinária vegetariana durante o período Edo, o shōjin ryōri incorporou técnicas, temperos e regras de etiquetas que o fizeram se tornar um estilo culinário independente. Além disso, por conta de sua composição a base de vegetais e derivados de soja, autores de livros culinários frequentemente utilizavam o termo simplesmente para se referir à preparação de pratos sem proteína animal. Este texto descreve o desenvolvimento histórico do termo shōjin ryōri para explicar como a culinária budista deixou de ser uma exclusividade dos templos para se tornar um estilo culinário independente servido em restaurantes e preparado por donas de casa.

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