Experiências


Érica Rodrigues Fontes

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Uma vizinha levou-me ao outro lado do mundo

Érica Rodrigues Fontes [1]

 

“Tão perto, tão longe”: é o que penso quando questionam sobre minha relação com o Japão. Começou em uma espécie de flerte, há aproximadamente 5 anos, quando, através de uma vizinha de Hokkaido casada com um piauiense, eu comecei a ter aulas de língua japonesa. Ela mesma me dava aulas semanalmente e falava bastante de sua cultura nativa. Trazia pincéis para eu escrever meu nome no alfabeto katakana (utilizado na escrita de palavras estrangeiras), papéis para que eu fizesse tsuru (“grou”, em português, ave que é símbolo nacional do Japão) de origami e me contava sobre um mundo até então completamente desconhecido. Uma vez ela trouxe uma amiga japonesa para a aula e enquanto elas falavam, eu me deliciava com os sons da língua totalmente nova para mim. Quando a vizinha retornou de vez ao Japão, eu não quis parar de estudar. Já tinha me afeiçoado completamente àquele novo universo.

Em Teresina, onde vivo, há uma única instituição onde se pode estudar a língua japonesa mais formalmente – o Centro Piauiense de Cultura Japonesa, sob a coordenação do professor Seiji Nakayama. Fiz um teste de nivelamento e ali pude ter aulas semanais, seguindo um material didático apropriado. Os estudos de língua japonesa ocorriam inicialmente como hobby e eu me dedicava ao assunto sempre que tinha intervalos do meu trabalho docente na Universidade Federal do Piauí, onde sou professora associada de Letras-inglês e leciono matérias de língua inglesa, literaturas e coordeno um grupo de Performance de Literatura e Teatro intitulado OS FEDERAIS. O contato com a cultura do Japão me fez querer conectar minha pesquisa acadêmica pré-existente ao teatro japonês, o que vi como uma oportunidade de aprofundamento no pensamento japonês. Assim, depois de várias buscas sobre o assunto na Internet, entrei em contato com o professor Jonah Salz, da Ryukoku Daigaku em Quioto, que pesquisa a adaptação de obras literárias para o palco utilizando elementos do teatro tradicional japonês e que dirige, há quarenta anos, o grupo Noho. Considerando a semelhança entre nossos trabalhos, comecei a vislumbrar a possibilidade de passar um período de 3 meses a 1 ano no Japão sob sua supervisão. Em 2018, candidatei-me ao programa de bolsas Estudos Japoneses e Intercâmbio Intelectual no Exterior, da Fundação Japão, e em abril de 2019 recebi a resposta positiva para uma bolsa de onze meses, que seria iniciada em julho de 2019. Resumidamente, a pesquisa proposta tinha como objetivo o estudo do kyogen (peças populares e satíricas japonesas) a partir do seu potencial de integração com o Teatro do Oprimido (TO) na adaptação de textos literários, oferecendo uma nova perspectiva desse material para o palco. Ao ser informada sobre a aceitação da proposta, fiquei imensamente feliz porque, após cinco anos de estudos e leituras sobre o Japão, eu finalmente pisaria na Terra do Sol Nascente pela primeira vez. Precisei agir muito rápido, afinal não é todos os dias que fazemos uma mudança internacional. São muitos os assuntos burocráticos a serem tratados, mas eu tinha certeza de que realmente queria essa oportunidade. E tenho que ressaltar algo para quem está na carreira acadêmica: realmente a Fundação Japão é uma agência de fomento que cuida de todos os pormenores, além de, com conforto, garantir a permanência do pesquisador neste país asiático. Durante o processo senti-me fortemente apoiada e cuidada. Cheguei a Tóquio em 15 de julho de 2019. Já no aeroporto recebi um cartão de residente válido por um ano e, após breve recepção e orientação na Fundação Japão de Tóquio, peguei o trem-bala para Quioto, chegando lá no dia 17 de julho, e iniciando imediatamente um curso intensivo de kyogen.

 

Foto do recital do curso de kyogen, no dia 10 de agosto de 2019. No palco, comigo, está o Maruishi sensei.

 

Durante três semanas, de 17 de julho a 10 de agosto de 2019, participei do Traditional Theater Training, um treinamento diário intensivo sobre artes clássicas performativas japonesas que durou cerca de 150h e foi fundado pelo professor Jonah Salz e pelo ator e diretor de kyogen Akira Shigeyama, em 1984. Fui aluna da turma de kyogen (comédia clássica) e kotsuzumi (tambor de ombro utilizado nas trilhas do teatro nô que são executadas ao vivo). Também assisti a workshops introdutórios de nô, kyogen, nihonbuyô (dança clássica inspirada em movimentos do teatro musical kabuki) e kotsuzumi, que eram obrigatórios para todos os participantes. Durante o curso, fiz a mudança do hotel onde me hospedei por uma semana para a casa tipicamente japonesa onde eu moraria até junho de 2020, quando retornei ao Brasil. Mas eu mudaria para a casa e cuidaria dela com mais atenção depois. O curso e as novidades, inclusive as contínuas tentativas de me comunicar de forma inteligível em japonês, consumiam toda minha energia vital. Até porque eu precisava decorar e apresentar a peça Shibiri, um texto canônico, por assim dizer, do kyogen, em japonês arcaico que fala de um servo (Taro Kaja) pouco inclinado ao serviço e que inventa histórias para não cumprir suas obrigações. Com o objetivo de assimilar o material com rapidez, eu andava pela casa falando o texto por horas e horas. Em 10 de agosto de 2019, dia da apresentação no teatro de nô Oê (o prédio do teatro possui um palco histórico pertencente a uma mesma família há centenas de anos), os minutos que antecederam o recital foram de ensaios intensos. No mesmo dia estive presente em vários momentos da performance: participei da peça Shibiri, cantei, toquei percussão e até dancei, um de meus maiores desafios. Nunca fui uma boa dançarina e consegui aprender os passos da dança (komai) só um pouco antes de chegar ao teatro pela manhã para o ensaio geral. Uma hora antes de as portas se abrirem para a recepção do público revisamos a dança, a peça, o coro (enquanto alguém apresentava seu solo de dança, os outros alunos da modalidade cantavam uma canção) e o número de percussão. Minutos antes da apresentação da peça, vi o público japonês e pensei: “Onde eu estava com a cabeça quando achei que pudesse me apresentar falando japonês, num teatro histórico no Japão e para japoneses?” Elevei uma oração a Deus, fiz 15 respirações profundas, não pensei em ninguém, nem em nada. Não existiu nem passado e nem futuro para mim. A minha frente só via aquele palco de madeira com história de mais de duzentos anos, um texto totalmente decorado que de repente começava a fugir da minha mente e uma cortina que se levantava. Abri a boca, fui lá e falei. As primeiras palavras saíram tremidas, titubeadas. As outras palavras saíram gostosas, confiantes. Pisei onde eu tinha que pisar, pulei quando tinha que pular. O público sorriu, gargalhou. Foi feliz. Saí em paz. Um delicioso jantar com diversas iguarias japonesas encerrou as três semanas de trabalho intenso com alunos do mundo todo que, em sua maioria, partiram do Japão após o encerramento.

Passado o período do curso, foi o momento de eu realmente encarar a nova vida e as atividades que fariam parte do meu cotidiano por quase um ano. Registrei-me no bairro de Kitaoji, na parte norte da cidade, onde ficava minha nova residência. A casa é muito bem localizada: além de estar a dois minutos de caminhada do Rio Kamo, que corta a cidade de norte a sul, ela fica a 4 minutos a pé do shopping Vivre (um dos principais de Quioto), supermercados, terminal rodoviário e estação de metrô da linha Karasuma, mesma linha da estação de Quioto, onde há acesso direto ao shinkansen. A mudança precisaria de um registro formal porque, no Japão, todos os residentes devem comunicar oficialmente que estão mudando para e de um determinado local. Dessa forma, o escritório da administração local tem o controle dos residentes, o que considero uma prática muito boa e que preza pela segurança de todos e organização da cidade a partir de seus bairros. Posteriormente ao registro, apresentei-me na Ryukoku Daigaku, instituição à qual eu estava diretamente ligada no Japão e onde eu desenvolveria a maior parte de minhas atividades acadêmicas. Da minha casa à Ryukoku Daigaku eu gastava aproximadamente 50 minutos considerando todo o trajeto a pé e 30 minutos de metrô. O transporte público no Japão é o mais conveniente que já vi no mundo. Chega-se à maior parte dos lugares de metrô, trem e ônibus. É muito pontual e, por isso, confiável. Há trens lindos e de vários tipos, às vezes pelo preço da tarifa comum ou por uma tarifa um pouco maior. Você pode fazer reserva nos sites das diversas linhas e na estação proceder à plataforma apropriada. Já peguei o Blue Symphony para Yoshino (cidade próxima a Quioto e muito visitada durante a floração de suas milhares de cerejeiras), com decoração que remete à Europa dos séculos XVIII, XIX e XX, já estive no trem da Hello Kitty de Quioto para o aeroporto de Osaka. Do centro de Osaka para Quioto, em um sábado, peguei um trem cujo interior parecia uma casa de chá. Até mesmo nos metrôs e trens comuns, a alta qualidade e conservação dos estofados é digna de louvor e reflete a profunda educação e o respeito do povo japonês pelo que é público e compartilhado por todos.

A facilidade de locomoção no Japão me possibilitou fazer outros cursos ao mesmo tempo em que realizava minhas atividades regulares. Além disso, como a região de Kansai (onde fica Quioto) é central, pude executar atividades culturais e acadêmicas em cidades próximas, principalmente Osaka.

 

Kenrokuen é um dos três principais jardins do Japão e fica localizado na cidade de Kanazawa, também conhecida como “pequena Quioto”, em virtude do acervo histórico que guarda. Tive a felicidade de visitar o jardim na primavera e deslumbrei-me com suas belíssimas cerejeiras.

 

Na Kyoto University of Art and Design, de 23 de setembro a 23 de dezembro de 2019, sempre às segundas-feiras, das 16h às 18h, fiz um curso intitulado “Mulheres nas Artes Performativas” sobre mulheres artistas nas artes performativas tradicionais (algo inovador, pois historicamente as artistas mulheres são marginalizadas nas artes tradicionais japonesas). O curso “Mulheres nas Artes Performativas” teve palestras e performances dadas e feitas por professores e profissionais de famílias de artistas do Japão. As performances apresentadas durante o curso exemplificavam o que havia sido exposto nas palestras. As palestras e performances abrangeram desde gagaku (dança imperial) a nô (tragédia clássica). Na Ryukoku Daigaku, assisti a aulas teóricas de kyogen ministradas pelo Prof. Shimada Hitomi, de 25 de setembro de 2019 a 08 de janeiro de 2020. Além disso, assisti a aproximadamente oitenta espetáculos de teatro tradicional e contemporâneo em diversos espaços culturais na região de Kansai e em Tóquio, ligada a Quioto por shinkansen em uma viagem de pouco mais de duas horas.

Com o alastramento do Coronavírus e o fechamento de museus e teatros a partir de março de 2020, minha pesquisa passou a se aprofundar nas religiões do Japão, xintoísmo (religião nativa) e budismo (assimilado posteriormente através de contato com a China), assim como na história do Cristianismo no país, cuja influência gradativa tem relação direta com a abertura do Japão a nações ocidentais e cristãs. O teatro japonês tem origem em rituais religiosos e, em alguns santuários, pode-se ver um palco com a inscrição “kagura” em kanji e hiragana (ou o furigana sobre o kanji) indicando que aquele palco é destinado a apresentações artísticas de dança e música que serão consagradas aos deuses durante certo evento ou festival. A maior parte dos santuários e templos não fechou durante o período, o que foi relativamente positivo por possibilitar visitas sem nenhum transtorno a espaços bem mais vazios do que o normal. Ressalto também que os santuários e templos funcionam muitas vezes como espaços culturais e de preservação da história tradicional do Japão. Muitos têm museus e exposições de diversas naturezas e por isso valem uma visita em qualquer época do ano.

 

Kiyomizudera, literalmente “Templo da Água Pura”, Patrimônio da Humanidade pela UNESCO e um dos locais mais visitados de Quioto, estava quase sem visitantes quando lá estive em 14 de abril de 2020.

 

Considerando ainda a conexão da arte tradicional japonesa com o xintoísmo, budismo, fatos históricos e ainda eventos naturais, tais como a floração das cerejeiras, de dezembro de 2019 a abril de 2020, fiz viagens dentro do país que foram de fundamental importância para a pesquisa e que só interrompi em virtude do decreto do Estado de Emergência feito pelo Primeiro Ministro, Sr. Abe, em 16 de abril de 2020. Sempre com o intuito de observar manifestações culturais, religiosas e artísticas e entender mais sobre o Japão e como este país asiático se relaciona com o resto do mundo artisticamente, visitei as seguintes localidades entre outubro e abril: Tóquio (fui a Tóquio três vezes para ver performances, visitar museus, templos e participar de uma reunião da Fundação Japão em janeiro, onde pude conviver com outros bolsistas e assistir a várias palestras sobre cultura japonesa), Hiroshima (sul), Hokkaido (norte), Nagasaki (sul, por onde chegaram os primeiros ocidentais, provenientes de Portugal que ali deixaram muito de sua cultura), Takamatsu, Naoshima (ilha onde hoje há concentração de arte moderna a céu aberto, com forte raiz da arte e religião tradicionais), Okinawa (extremo sul do Japão que já esteve sob domínio estadunidense), Kanazawa (estive em quatro museus importantes do país que possuem visível foco na arte japonesa tradicional) e Shirakawago (área nos Alpes Japoneses que contém casas históricas a céu aberto, e é considerada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO).

 

O castelo de Shuri (Shurijo), localizado em Okinawa, sul do Japão, foi parcialmente destruído por um incêndio em outubro de 2019. Estive no local em março de 2020 e conversei com guias e funcionários sobre a história do Japão refletida no local.

 

O fato de ter sido bolsista da Fundação Japão me trouxe, além de conforto emocional e econômico, o privilégio de participar de eventos especialíssimos patrocinados pela Fundação Japão. De todos eles, ressalto uma visita que eu e os outros bolsistas fizemos ao Museu Raku, de cerâmica tradicional, no dia 16 de fevereiro de 2020. Durante a oportunidade tivemos explicações sobre a história da fabricação desse tipo de cerâmica e sobre a cerimônia do chá. Ao sair do museu, eu e outra bolsista pudemos experimentar as delícias da casa de chá Toraya, uma das mais tradicionais e antigas de Quioto, tomando matcha e comendo um lindo wagashi desenhado de acordo com a estação do ano (inverno).

Serei eternamente grata a tudo que vi e vivi em tão pouco tempo, mas acima de tudo sou grata pelo que aprendi através do trabalho que realizei e do qual destaco algumas ações importantes para os resultados de minha pesquisa: em 03 setembro de 2019 ministrei, na Ryukoku Daigaku, o workshop “Princípios de Teatro Imagem e Kyogen na Adaptação de haiku (poemas japoneses)”; em 06 de setembro de 2019 fiz parte do comitê avaliativo das cenas finais apresentadas pelos alunos no seminário (coordenado pelo Prof. Salz) ao qual meu workshop sobre haiku estava ligado; em 26 de setembro dei uma palestra sobre meu trabalho de pesquisa na aula da professora Saori Kawai, do departamento de Estudos Globais da Ryukoku Daigaku; em 30 de outubro de 2019 ministrei a palestra “Porque o teatro brasileiro deve olhar para o teatro japonês como inspiração” para professores da Ryukoku Daigaku, ressaltando que aspectos como interação, valorização da cultura nativa e execução de música acústica ao vivo são comuns na prática teatral tradicional japonesa e poderiam ser mais valorizados e utilizados no teatro brasileiro; em 15 e 22 de janeiro de 2020, sob a supervisão do professor Rogério Dezem, do Departamento de Português da Universidade de Osaka, ministrei dois workshops sobre adaptação do texto para a cena seguindo princípios do Teatro Imagem, kyogen e outras modalidades de teatro japonês tradicional.

As atividades teatrais, decorrentes da pesquisa e adiadas pela pandemia, deverão resultar em um espetáculo envolvendo aspectos da cultura japonesa e brasileira, provavelmente com toques autobiográficos e utilizando mais de 40 exercícios que desenvolvi, baseados em enredos de kyogen. A estreia está prevista para o segundo semestre de 2021.

Escrevi bastante sobre minha investigação, tive três artigos aceitos para publicação e dois, “Os caminhos do mito de Benzaiten no teatro japonês” (publicado pela revista acadêmica Travessias Interativas) e “Teatro lusófono e japonês na aula de português” (publicado pela revista Desenredos), podem ser lidos nos links: https://seer.ufs.br/index.php/Travessias/article/view/13953 e http://desenredos.dominiotemporario.com/doc/33_artigo_Teatro_lusofono_no_Japao.pdf. A terceira publicação, “Performing Anglophone Literature Worldwide”,  uma entrevista com o professor Jonah Salz sobre a utilização de princípios do teatro japonês para a performance de clássicos da literatura anglófona, estará disponível a partir do primeiro semestre de 2021 na revista acadêmica Ilha do Desterro (https://periodicos.ufsc.br/index.php/desterro/index).

A pesquisa que fiz no Japão ofereceu-me muita liberdade para desenvolver exatamente o que eu queria e além do que eu queria, possibilitando-me alcançar uma abrangência inesperada. Cheguei ao Brasil há pouco mais de dois meses e tudo ainda ecoa em minha mente, fazendo com que minha cabeça fervilhe de ideias. Retornei à América Latina tentando achar inúmeras conexões entre o Japão e o Brasil em solo nacional, mas percebi que em muitos momentos o povo japonês é retratado aqui através de estereótipos, e muitos brasileiros sequer conhecem aspectos basilares da cultura japonesa, apesar de o Brasil ser o país do mundo com o maior número de japoneses fora do Japão.

Através dessas constatações, faço um pedido a você, leitor (a) desse texto. Se você tem interesse em pesquisar a cultura do Japão, invista nisso. Comece a aprimorar sua habilidade comunicativa em japonês ou inglês e procure instituições japonesas e pesquisadores ligados a universidades japonesas que poderão auxiliá-lo nesta empreitada. Escreva sua proposta de forma clara e com o objetivo de examinar a cultura japonesa ou de intercambiar as culturas japonesa e brasileira. As possibilidades são inúmeras e muito enriquecedoras. Conheci pesquisadores nas áreas de paisagismo, política, literatura, teatro, música, entre outras. As portas estão abertas para os que quiserem se lançar à aventura de conhecer o Japão. E conhecer o Japão é atravessar um portal que revela, sem pressa alguma, mistérios milenares da humanidade.

 

[1] Professora Associada II de Língua Inglesa e Literatura da Universidade Federal do Piauí. Desde 2009, coordena o Projeto de Extensão Os Federais, em Performance de Literatura. Tem experiência na área de Letras, Artes Cênicas e teledramaturgia, tendo coordenado e dirigido inúmeros projetos teatrais, alguns com participações em festivais internacionais, com especial atenção para o FESTLUSO (Festival de Teatro Lusófono). Atuou como diretora do primeiro programa de teledramaturgia do Piauí “Que família é essa?” (sitcom) de 2013 a 2014, exibido pela Rede Meio-Norte de televisão. Tem interesse nas áreas de literaturas de minorias, literaturas inglesa e anglófona, performance de literatura, teatro tradicional japonês e suas possibilidades de interação com o Teatro Imagem de Augusto Boal na adaptação de textos literários para o palco.

Fotos: Acervo pessoal



Comentários

  1. Marcos Reigota disse:

    Relato muito interessante. Parabéns professora Érica pelo seu empenho e dedicação. Parabéns aos profissionais da Fundação Japão pela sensibilidade e acolhida a um projeto de pesquisa com essas características.