Agenda
Chef Toshio Tanahashi visita Brasil para difundir culinária budista
Publicado por FJSP em Arte e Cultura 19/03/2010
Demonstração da Gastronomia Shôjin
Data: 24 e 25 de março de 2010, às 19h
Local: Restaurante Kinoshita
Rua Jacques Felix, 405 – Vila Nova Conceição – São Paulo
Informações: 11 3849 6940
Vagas limitadas
Palestra sobre a Gastronomia Shôjin
Data: 28 de março de 2010, às 14h30
Local: Pavilhão Japonês – Parque do Ibirapuera (portão 10)
Avenida Pedro Álvares Cabral, s/nº – Vila Mariana – SP
Evento Gratuito
Informações: 11 3208-1755 ramal 124 / 5081-7296
Vagas limitadas (serão preenchidas conforme a ordem de chegada)
Promoção
Comissão de Gastronomia Japonesa da Sociedade Brasileira de Cultura
Japonesa e Assistência Social
Patrocínio
Kikkoman (Brasil) L. O.
Blue Tree Hotels and Resorts do Brasil S.A.
Fast Shop Comercial Ltda.
Korin
TRADBRAS Importação e Exportação
Sakura
Retaurante Kinoshita
Restaurante Aizome
Centro de Chado Urasenke do Brasil
Rosenberg Partners
Banco Real Santander
Fundação Kunito Miyasaka
Apoio: Japan Foundation
Colaboração: Consulado Geral do Japão
Informações:
Fundação Japão em São Paulo
Tel: (11) 3141-0843 / 3141-0110
www.fjsp.org.br
Shôjin Ryôri chegou ao Japão com o budismo no século VI, da China, e difundiu-se com o desenvolvimento do zen-budismo a partir do século XIII.
Com a intenção de divulgar a tradicional culinária vegetariana Shôjin Ryôri aos brasilerios, o chef japonês Toshio Tanahashi chega ao país, pela primeira vez, para dois jantares – demonstrações, nos dias 24 e 25 de março de 2010, no restaurante Kinoshita, e uma palestra gratuita, no dia 28 de março de 2010, no Pavilhão Japonês, situado no Parque do Ibirapuera, ambos em São Paulo.
O cardápio preparado especialmente para o jantar-demonstração compõe-se de uma sequência de entrada, caldo, arroz, dois pratos, pasta e doce. A base dos ingredientes da gastronomia Shôjin é legumes, verduras, cereais, cogumelos, frutas e algas marinhas, evitando o uso de carnes e peixes.
A promoção fica por conta da Comissão de Gastronomia Japonesa da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e Assistência Social e tem colaboração do Consulado Geral do Japão em São Paulo e Fundação Japão.
Tanahashi, proprietário do restaurante Gesshinkyo durante 1992-2007, em Tóquio, acredita que os vegetais constituem uma rica fonte alimentar e que esta prática – que transcende os aspectos alimentares, sendo considerada a base da culinária tradicional japonesa – compreende uma atitude de profundo respeito para com o ritmo e a harmonia da natureza, possibilitando, deste modo, um diálogo com a gastronomia mundial, assim comoa Slow Food, praticada amplamente na Europa e também com adeptos no Brasil.
“Ela não é um simples meio de obter prazer através da alimentação, mas uma rigorosa disciplina cujo estudo guia para uma compreensão mais profunda do budismo”, esclarece Tanahashi sobre quem acredita que Shôjin Ryôri é apenas uma culinária vegetariana.
Shôjin Ryôri – aprimorando o espírito
Shôjin é composto de dois ideogramas: shô que significa espírito e jin, progresso. Shôjin, portanto, é a prática budista de desenvolvimento espiritual, isto é, da ação cotidiana de controle de si, da aquietude do espírito, do sentimento de gratidão e da dedicação e crença para seguir o seu caminho.
Shôjin Ryôri foi introduzida no Japão com o budismo no século VI, da China, e difundiu-se com o desenvolvimento do zen-budismo a partir do século XIII. É possível apontar duas razões para que essa culinária tenha encontrado um terreno fértil no Japão, tornando-se representativa da gastronomia japonesa. A primeira é geográfica e topográfica, em virtude da grande facilidade para o cultivo de verduras. A segunda é religiosa, pois o budismo orienta não matar e tal preceito aplica-se não somente aos seres humanos, mas igualmente a todos os animais, inclusive insetos, eliminando, assim, a opção da carne e peixe como fonte de alimento.
Pode-se compreender melhor a shôjin ryôri por intermédio de um trecho da obra zen-budista “Zen’en seiki” que se refere ao cuidado com a escolha do produto e técnica, bem como ao modo de se alimentar:
“Na preparação dos alimentos, tenha constantemente o espírito moral. Cuide-se para escolher o produto das quatro estações. Determine o modo mais adequado para a preparação dos ingredientes. Introduza as variações das técnicas culinárias. Esforce-se para enaltecer a comunidade monástica a fim de que seja possível saborear os alimentos com alegria”.
Um dos princípios desta culinária baseia-se no conceito de amor e gratidão para com Buda. Desde o momento de sua criação, inclui-se o desejo de salvar o ser humano do sofrimento e contribuir para a conquista da sua felicidade, conforme consta nos ensinamentos budistas. Com o consumo exacerbado de carnes, todo o corpo perderia vigor e a capacidade para a disciplina. Mesmo a shôjin ryôri, apesar de leve, não é para ser consumida com exagero. É preciso considerá-la como fonte medicinal e comer apenas o suficiente para assegurar a saúde, porque, afinal, o alimentar-se significa proteger o corpo da doença e da morte.
PERFIL
Toshio Tanahashi nasceu em Kumamoto, Japão. Estudou Economia Agrícola na Universidade de Tsukuba. Entre 1987 e 1989, permaneceu como aprendiz no templo zen budista Gesshinji, na província de Shiga. Durante o ano 2000, a Revista Vogue Japon publicou uma série de artigos sobre a sua culinária.
Teve sua história dramatizada em uma série televisiva intitulada Honmamon — A coisa verdadeira — transmitida pela Emissora NHK, a qual também permitiu que Tanahashi, em um dos seus programas, introduzisse o tradicional estilo Shôjin da China. Publica, pela Editora Bunka em 2002, o livro de receitas culinárias Shojin – Yasai wa tensai — Shojin: verdura sábia — no qual esquematiza a sua filosofia SHÔJIN RYÔRI. Em 2003, colaborou com um chef francês em Tokyo para ampliar as possibilidades da cozinha vegetariana. Realizou palestras e demonstrações em Victoria Albert Museum (Londres), Japan Society (Boston e Nova Iorque), dentre outros locais. Desde 2008 organiza o Instituto Culinário Zecoow e leciona arte culinária na Universidade de Arte e Design de Kyoto.
Serviço
Demonstração da Gastronomia Shôjin
Data: 24 e 25 de março de 2010, às 19h
Local: Restaurante Kinoshita
Rua Jacques Felix, 405 – Vila Nova Conceição – São Paulo
Informações: 11 3849 6940
Vagas limitadas
Palestra sobre a Gastronomia Shôjin
Data: 28 de março de 2010, às 14h30
Local: Pavilhão Japonês – Parque do Ibirapuera (portão 10)
Avenida Pedro Álvares Cabral, s/nº – Vila Mariana – SP
Evento Gratuito
Informações: 11 3208-1755 ramal 124 / 5081-7296
Vagas limitadas (serão preenchidas conforme a ordem de chegada)
Promoção
Comissão de Gastronomia Japonesa da Sociedade Brasileira de Cultura
Japonesa e Assistência Social
Patrocínio
Kikkoman (Brasil) L. O.
Blue Tree Hotels and Resorts do Brasil S.A.
Fast Shop Comercial Ltda.
Korin
TRADBRAS Importação e Exportação
Sakura
Retaurante Kinoshita
Restaurante Aizome
Centro de Chado Urasenke do Brasil
Rosenberg Partners
Banco Real Santander
Fundação Kunito Miyasaka
Apoio: Japan Foundation
Colaboração: Consulado Geral do Japão
Informações:
Fundação Japão em São Paulo
Tel: (11) 3141-0843 / 3141-0110
www.fjsp.org.br
Prezados Senhores,
Por gentileza, gostaria de saber onde encontro o livro citado acima “Yasai wa tensai” em Inglês ou Português.
Muitísimo grata.
Magda Simões