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Fundação Japão promove exibição de “Johatsu – Os evaporados” no Rio e em São Paulo
Publicado por mimi em Arte e Cultura 09/10/2024
Após as exibições haverá mesa-redonda com a participação dos diretores do documentário e convidados
A Fundação Japão em São Paulo e o Instituto Moreira Salles promovem, em 12 de outubro, a partir das 15h, no Instituto Moreira Salles, a exibição do documentário Johatsu – Os evaporados (Johatsu: into thin air), seguida de mesa-redonda com os diretores, Arata Mori e Andreas Hartmann, e a documentarista Flavia Guerra.
Com mediação da jornalista Ana Paula Sousa, o evento, que conta com o apoio do Instituto Goethe, é gratuito e aberto ao público. Será realizado em inglês e contará com tradução simultânea em português.
Para participar do evento em São Paulo, basta retirar uma senha no local, 60 minutos antes da exibição. Limite de uma senha por pessoa.
No dia 15, será a vez do Rio de Janeiro. Em parceria com MAC Niterói, uma nova mesa-redonda, após a exibição do documentário, será realizada a partir das 14h. Com a participação do diretor de cinema e videoartista japonês Arata Mori e do documentarista e diretor de fotografia Andreas Hartmann, o encontro terá como convidado o professor João Luiz Vieira, da Universidade Federal Fluminense, e mediação do jornalista e roteirista Tiago Coelho.
O evento no Rio será gratuito, aberto ao público, e conta com o apoio do Consulado Geral do Japão no Rio de Janeiro, Consulado Geral da República Federal da Alemanha no Rio de Janeiro e Ministério das Relações Exteriores da Alemanha. O evento será realizado em inglês, com tradução consecutiva.
Cartaz do documentário
Johatsu – Os evaporados
Johatsu: into thin air; Alemanha/Japão; 2024; 86 minutosTodos os anos, 80 mil pessoas são declaradas desaparecidas no Japão. Elas são chamadas de Johatsu, os ‘evaporados’.
O documentário traz a história de algumas destas pessoas que, por razões diversas, sentiram a necessidade de contar com o serviço de empresas que realizaram suas mudanças secretamente, durante a noite, como a TSC, tornando seus destinos impossíveis de serem rastreados.
PROGRAMAÇÃO
São Paulo – SP
Documentário Johatsu – Os evaporados e mesa-redonda com diretores
Convidados: Arata Mori, Andreas Hartmann, Flavia Guerra
Mediadora: Ana Paula Sousa
Data: 12 de outubro de 2024
Horário: 15h
Local: Instituto Moreira Salles
Endereço: Av. Paulista, 2424 – Bela Vista, São Paulo-SP
Ingressos: gratuitos (necessário retirar senha 60 minutos antes da sessão, no local. Limite de uma senha por pessoa)
Mais informações:
(11) 2842-9120
imspaulista@ims.com.br
Niterói – RJ
Documentário Johatsu – Os evaporados e mesa-redonda com diretores
Convidados: Arata Mori, Andreas Hartmann e João Luiz Vieira
Mediador: Tiago Coelho
Data: 15 de outubro de 2024
Horário: 14h
Local: Auditório do MAC Niterói
Endereço: Mirante da Boa Viagem, s/nº – Boa Viagem, Niterói-RJ
Ingressos: gratuitos
Mais informações:
(21) 3619-5800
contato@macniteroi.com.br
PARTICIPANTES
Arata Mori
Diretor de cinema e videoartista japonês, baseado em Berlim e Tóquio, formado no curso de Belas Artes da Central Saint Martins em Londres. Sua prática criativa atravessa os campos de documentários e cinema experimental, dança-teatro e arquitetura.
Em 2021, Mori fez seu primeiro longa-metragem documentário criativo, “A Million”, um falso diário de viagem sobre uma cidade imaginária nas cidades urbanas reais, ao longo da nova rota da seda, revivida pela China. O documentário foi exibido no festival de documentários Dok Leipzig.
Desde 2019, codirigiu com Andreas Hartmann o documentário “Johatsu – the Missing”, em coprodução com BR/ARTE, sobre as chamadas “Night Moving Company” no Japão, que ajudam as pessoas a desaparecerem.
Também foi cofundador, com Laurian Ghinitoiu, de uma série de vídeos, colaborando com arquitetos e artistas importantes, incluindo BIG, OMA, SO-IL e Shiota Chiharu.
Mori foi beneficiário da bolsa individual do Asian Cultural Council 2022.
Andreas Hartmann
Nascido em 1983, o documentarista, diretor de fotografia, fotógrafo e produtor de rádio baseado em Berlim, Andreas Hartmann, se formou na Academia de Cinema e Televisão (HFF) “Konrad Wolf” Potsdam-Babelsberg, em 2011, e foi aluno de mestrado do Prof. Thomas Arslan (Arte e Mídia), na Universidade de Artes de Berlim (UdK).
Seu trabalho foi exibido em diversos festivais e museus internacionais de cinema, como, Varsóvia, São Paulo, Berlim, Cinéma du Réel Centre Pompidou e Musée national des arts asiatiques Guimet (Paris), Festival dei Popoli (Florença), Eye Filmmuseum (Amsterdam), Danish Film Institute (Dinamarca), Tokyo Arts and Space (Japão).
Em 2014, foi artista residente no Goethe-Institut Villa Kamogawa em Quioto, Japão. Em 2017, foi indicado ao prêmio de TV alemão “Grimme-Preis” e recebeu o “Gerd Ruge Grant”. Seu terceiro documentário de longa-metragem, “A Free Man”, recebeu o “Busan Cinephile Award” de Melhor Documentário Mundial no 22º BUSAN International Film Festival e foi exibido no 60º DOK Leipzig Film Festival.
Em 2018, foi artista-residente no Tokyo Arts and Space International Creator Residency Program.
Flavia Guerra
Jornalista com mestrado em Direção de Documentário e Cinema pela Goldsmiths – University of London, como bolsista do Chevening Scholarship Program.
Atua como documentarista, jornalista, curadora e crítica de cinema. É editora do Plano Geral, videocast disponível no Splash UOL, colunista de cinema na Rádio Band News FM e no Splash UOL.
Possui extensa experiência cobrindo festivais internacionais de cinema para várias mídias, incluindo O Estado de São Paulo, UOL, Canal Like, Canal Brasil, CNN Brasil e Band News TV. É vice-presidente da Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema) e votante do Globo de Ouro.
É diretora assistente de “Poemaria”, que concorreu no Festival de Gramado 2024.
Ana Paula Sousa
Jornalista, mestre em Indústrias Culturais e Criativas pelo King’s College e doutora em Sociologia pela Unicamp, Ana Paula Sousa é editora de cultura da CartaCapital e professora de cinema e audiovisual da ESPM-SP.
É autora do livro O cinema que não se vê (Fino Traço, 2023)
Joao Luiz Vieira
João Luiz Vieira é professor Titular do Departamento de Cinema e Vídeo e do PPGCine- Programa de Pós-graduação em Cinema e Audiovisual, além de membro do Conselho Gestor do LUPA (Laboratório Universitário de Preservação Audiovisual), da Universidade Federal Fluminense. Possui doutorado em Cinema Studies pela Universidade de Nova Iorque (1984) com pós-doutorado na Universidade de Warwick, Reino Unido (1997-98). Em 1996, foi Fulbright Visiting Scholar, no Departamento de Artes e Mídia da Universidade do Novo México e, em 2002, no Departamento de Cinema e Literatura Comparada da Universidade de Iowa.
Autor e editor de várias obras, incluindo Cinema Novo and Beyond_(NY: MoMA, 1998), Câmera-faca, o cinema de Sérgio Bianchi (Porto: Cineclube da Feira, 2004), capítulos de livros em World Cinemas, Transnational Perspectives (Londres, NY: Routledge, 2010), Nova História do Cinema Brasileiro (SP: SESC, 2018). Recentemente co-editou com B.Ruby Rich o dossiê Cinema Brasileiro Contemporâneo para Film Quarterly (n.74, Inverno 2020-2021).
Ao longo de seus 43 anos de docência na UFF, organizou diversos cursos sobre cinema japonês, além de mostras especiais para o Cine Arte UFF e, nos anos 90, para o Cineclube Estação Botafogo. Tem publicados textos e ensaios sobre o cinema japonês e organizado mostras para o CCBB, o Centro Cultural Correios-RJ e o IMS-SP e Rio. Já esteve por duas vezes em visita ao Japão, sendo uma delas a convite da Fundação Japão (1989).
Tiago Coelho
Tiago Coelho é repórter da Revista Piauí e roteirista de cinema. Escreveu o roteiro do curta-metragem Chico, vencedor de três prêmios no Festival de Brasília, e do longa-metragem Madalena, filme brasileiro selecionado para Festival de Roterdã 2021.
É formado em jornalismo pela PUC-Rio.
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