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IV SÉRIE ESPECIAL DE ENSAIOS – Zen Budismo: uma religião construída entre o Japão e o Ocidente

Permite-se a reprodução desta publicação, em parte ou no todo, sem alteração do conteúdo, desde que citada a fonte e sem fins comerciais.

Cristina Rocha
Professora Livre Docente de Antropologia e Diretora do grupo de pesquisas Religião e Sociedade da Universidade de Western Sydney, Austrália. Foi Fellow do Instituto de Estudos Avançados de Paris (2021-2022) e Presidente da Associação Australiana para o Estudo da Religião (2018-2019). É coeditora do Journal of Global Buddhism e da coleção Religion in the Americas da editora Brill. Foi pesquisadora visitante na Universidade de Utrecht (Países Baixos), no Kings College e no Queen Mary College, Universidade de Londres (Reino Unido), no CUNY Graduate Centre (EUA) e no Instituto Max Planck para Diversidade Religiosa e Étnica (Alemanha). Sua pesquisa se concentra nas interseções da globalização, (i)mobilidades e religião. Entre outros, é autora do livro John of God: The Globalization of Brazilian Faith Healing (Oxford University Press, 2017) que ganhou o prêmio Geertz da Sociedade de Antropologia da Religião, da Associação Americana de Antropologia.

 

E-mail: c.rocha@westernsydney.edu.au

 

Palavras-chave: DT Suzuki, budismo moderno, escola Sōtōshū, missionários kaikyōshi, templo Busshinji

 

Resumo: O presente artigo trata dos fluxos transnacionais do zen budismo entre o Japão e o Ocidente. Religiões, como parte da cultura, são maleáveis e transformam-se ao longo do tempo e ao chegar em sociedades diferentes. Aqui considero como o budismo moderno foi criado no encontro entre o imaginário orientalista ocidental e as aspirações de intelectuais japoneses e filósofos da Escola de Quioto. A partir daí, analiso como as divergências entre o zen budismo moderno (criado por DT Suzuki e filósofos japoneses e intelectuais ocidentais) e o budismo tradicional (praticado nos templos familiares japoneses) ocorreram nos Estados Unidos e no Brasil e suas consequências.

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