Agenda
2ª Mostra de anime no Cinusp
Publicado por FJSP em Arte e Cultura 20/07/2012
2ª MOSTRA ANIME
20 de julho a 09 de agosto de 2012
Horário: 16h e 19h, de segunda a sexta
Local:
CINUSP – Cinema da Universidade de São Paulo
Sala “Paulo Emílio”
Rua do Anfiteatro, 181
Colméia-Favo 04 (sala de exibição)
Cidade Universitária
Tel: (11) 3091-3540
ENTRADA GRATUITA
Capacidade: 100 lugares
Realização:
Cinusp
Apoio:
Fundação Japão
Sony Pictures
Links:
www.usp.br/cinusp
www.fjsp.org.br
www.sonypictures.com.br
Organizadora:
Paula Zogbi Possari
Informações e contatos:
Fundação Japão – (11) 3141-0110
info@fjsp.org.br
Programação de férias escolares é repleta de animation
Pelo segundo ano consecutivo, o Cinema da Universidade de São Paulo (USP), o Cinusp, dedica o mês de julho ao anime (abreviação do inglês animation, típica animação japonesa) na sala “Paulo Emílio”, com a mostra 2ª MOSTRA ANIME durante o período de 20 de julho a 09 de agosto de 2012. O ciclo gratuito tem apoio da Fundação Japão em São Paulo e da distribuidora Sony Pictures. A iniciativa reafirma o espaço em sua programação anual para a celebração da longa e fértil tradição do desenho animado nipônico, investigando esse universo que ainda atrai tanta gente, mesmo no ocidente, e que se faz presente no imaginário de toda uma geração que cresceu rodeada por mangás, animês, videogames e bonecos desses desenhos animados japoneses.
Contando com mais de 20 filmes, a mostra tem obras de Hayao Miyazaki, Makoto Shinkai, Satoshi Kon, Hideaki Anno, entre outros, e também destaca os curtas-metragens de Kihachiro Kawamoto, que aborda temas de grande dramaticidade, adaptando lendas, histórias de amor e da estética do teatro kabuki, e de Naoyuki Tsuji, que usa de traços simples feitos à mão e coloridos com tons pastel para contar histórias carregadas de angústia e desespero.
Filmes de Longa-metragem
- 5 Centímetros por Segundo
- Evangelion: 1.11 Você (Não) Está Só
- Evangelion: 2.22 Você (Não) Pode Avançar
- Férias de Verão com Coo
- Jin-Roh
- Laputa: O Castelo no Céu
- O Lugar Prometido em Nossa Juventude
- Memories
- Meu Amigo Totoro
- Nausicaä – A Princesa do Vale dos Ventos
- Porco Rosso
- Princesa Mononoke
- O Serviço de Entregas de Kiki
- Tokyo Godfathers
Curtas-metragens de Kihachiro Kawamoto
Curtas-metragens de Naoyuki Tsuji
Anime, um estilo amplo
Em uma primeira acepção, anime (pronuncia-se “animê”) é a palavra japonesa que traduz “animação” ou “desenho animado”, seja ele de qualquer gênero ou formato, produzido em qualquer parte do mundo. Na interpretação ocidental mais corrente, porém, o termo é usado para designar apenas desenhos animados produzidos no Japão, que correspondem justamente a uma das porções mais prolíficas e relevantes da produção audiovisual nipônica, muito popular em todo o mundo. Paralelamente, vem se tornando cada vez mais comum o uso da palavra anime como uma designação de gênero, ou de um subgênero específico do cinema de animação.
Nesse sentido, anime seria o estilo de animação desenvolvido e popularizado no Japão a partir dos anos 1960 e do trabalho marcante do cartunista Osamu Tezuka, caracterizado por um visual bastante colorido e detalhista, com ênfase nas expressões faciais e, muitas vezes, pela presença de temas direcionados ao público adulto – em oposição à animação ocidental, que esteve durante décadas associada exclusivamente ao universo infanto-juvenil. O estilo visual da animação japonesa, herdado dos mangás (como são conhecidas as histórias em quadrinhos daquele país), é facilmente reconhecível nos traços e caracterizações dos personagens, marcados pelas expressões exageradas, os olhos grandes, as gotas e os chifres que surgem na cabeça dos personagens expressando sentimentos de constrangimento e raiva. Essas características distintivas, entretanto, têm sido cada vez menos determinantes, uma vez que tanto os temas adultos quanto a identidade visual típicos do anime já se fazem presentes em filmes produzidos em outros países, ao passo que as animações japonesas tem se diversificado de forma a não mais se restringir a esses traços tradicionais.
Dessa forma, torna-se no mínimo controverso limitar o uso do termo anime a um gênero ou estilo específico, uma vez que a produção japonesa de desenhos animados é extremamente variada tanto em matéria de forma quanto de conteúdo, com a aplicação das mais diversas técnicas a temas e histórias dos mais diversos gêneros, do drama sério ao filme de horror, da fantasia infantil à comédia erótica.
Introspecção
Um dos destaques é o rigoroso trabalho de Makoto Shinkai, que pode ser conferido nos premiados longas-metragens “5 Centímetros Por Segundo” e “O Lugar Prometido em Nossa Juventude”. O tom predominantemente introspectivo dos filmes, auxiliado por belas trilhas e uma devoção impressionante aos mínimos detalhes, nas paisagens, cores, luzes e irregularidades, dá forma a um universo bastante realista, permeado pela melancolia e solidão de ambas as histórias, de transformação e separação – feridas de um Japão ainda mal cicatrizado da Segunda Grande Guerra.
Miyazaki, o Walt Disney japonês
Do vencedor do Oscar de Melhor Animação de Longa-metragem Hayao Miyazaki (A Viagem de Chihiro), a programação inclui exemplos de sua produção das décadas de 1980 e 1990, ainda pouco vista no Brasil, ofuscada muitas vezes pelo sucesso dos seus filmes mais recentes. Em “Nausicaä do Vale do Vento”, o ambientalismo característico do diretor faz-se mote principal. Bastante conceituado, o filme acabou sendo o responsável pela criação do famoso estúdio Ghibli, dado seu estrondoso sucesso à época. “Laputa: O Castelo no Céu”, outro filme incluído na mostra, é a primeira realização do estúdio. As máquinas voadoras, outra obsessão do diretor, assim como o céu, ganham foco tanto aqui quanto em “Porco Rosso” e “O Serviço de Entregas de Kiki”, que também fazem parte da programação. Ainda de Miyazaki, a mostra exibe também “Princesa Mononoke” – um de seus maiores sucessos e considerado por muitos como o seu melhor filme – e “Meu Vizinho Totoro”, cujo protagonista, um bicho gordo e fofo, guardião da floresta, continua estampando inúmeros produtos licenciados e encantando crianças e adultos desde seu lançamento. Em todos os filmes, reconhecem-se traços característicos do “estilo Miyazaki”: garotas como heroínas, criaturas fantásticas, comunidades cooperativas, florestas, perseguições e o choque entre o ultrarrealismo e o surreal, além de toda a qualidade técnica da animação, dos grandes cenários e paisagens, da trilha sonora de Joe Hisaishi e dos roteiros intrigantes e cheios de mistério, que exploram simultaneamente camadas de significação adultas e infantis. Tudo concretizado via um perfeccionismo admirável. Assim é o universo de Miyazaki, um mundo no qual a magia é indissociável da vida.
A mostra também retoma o trabalho de outros dois animadores apresentados na primeira edição, que certamente figuram entre os mais importantes dos últimos anos. Falecido em agosto de 2010, aos 46 anos, Satoshi Kon (Paprika, Perfect Blue, Millennium Actress) é o diretor do tragicômico “Tokyo Godfathers”, que gira em torno das crises de três mendigos: uma ex-drag queen, um antigo ciclista alcoólatra e uma adolescente fugitiva, forçados a cuidar de um bebê que encontram na rua. Satoshi Kon também é o roteirista de um dos capítulos de “Memories”, filme dividido em três partes que conta com a colaboração de outro nome fundamental do anime: o conceituado Katsuhiro Otomo, diretor do clássico Akira, também exibido pelo CINUSP em 2011.
A ficção-científica, um dos subgêneros mais populares do anime, cuja expansão acompanha e reflete a evolução tecnológica dos dias atuais, principalmente na área da computação gráfica, também marca presença forte nesta programação. “Evangelion 1.11″ e “Evangelion 2.22″ são dois longas-metragens de uma tetralogia baseada no mangá e na série de televisão Neon Genesis Evangelion, um dos melhores e mais importantes seriados de animação de todos os tempos. Os filmes impressionam não só pelo caráter apocalíptico – Deus envia “anjos” gigantes para dizimar a raça humana –, mas também pelo primor e qualidade técnica. A saga pertence a uma vertente denominada “mecha”, caracterizada por tramas que giram em torno de robôs gigantes e suas batalhas. Contrapondo-se a esse universo de imagens e elementos computadorizados, “Jin-Roh”, filme baseado em um mangá homônimo de Mamuro Oshii (Ghost in the Shell), trata das crises existenciais de um soldado cercado pelo terrorismo, revoltas populares e organizações paramilitares de um mundo totalitário e claustrofóbico, em que a Alemanha nazista venceu a Segunda Guerra Mundial. Um dos animes mais sérios e sombrios da mostra, “Jin-Roh” destaca-se pelo seu impressionante uso do processo de animação mais tradicional, de desenhos feitos à mão, que nada deixa a desejar em matéria de rigor técnico ao ser comparado às animações computadorizadas.
Artesanal e tecnológico
Técnicas ainda mais “analógicas” e “artesanais” de animação ganham destaque no programa especial de curtas-metragens composto por obras de dois animadores importantes e ainda desconhecidos do grande público: Kihachiro Kawamoto e Naoyuki Tsuji. Incluída para trazer à mostra também uma perspectiva histórica e menos convencional da animação japonesa, esta seleção de curtas reúne filmes bem diferentes daqueles que compõem o restante da programação. A primeira diferença diz respeito às técnicas empregadas. Kawamoto faz um uso bastante particular da técnica de animação conhecida como stop-motion, valendo-se de bonecos e objetos inspirados no tradicional teatro de marionetes japonês, o chamado Bunraku (em que as figuras são manipuladas em tempo real por homens vestidos de preto). Aluno do famoso animador tcheco Jiří Trnka, mestre do stop-motion e da animação de bonecos, Kawamoto desenvolve um trabalho marcado pela fusão da tradição do stop-motion do Leste Europeu com o Bunraku e outros elementos da cultura tradicional japonesa, como o budismo, as antigas lendas, o haikai, o teatro Nô e o Kabuki. Naoyuki Tsuji, por sua vez, anima seus desenhos de traço simples feitos à mão com carvão vegetal. Utilizando uma única folha de papel, ele trabalha suas imagens apagando-as e as redesenhando, deixando resquícios das cenas anteriores sob as novas, conferindo assim um aspecto “sujo” e incomum à sua produção. Sua técnica singular faz emergir de seus filmes uma cosmogonia organicamente sombria e perturbadora, apesar da aparência infantil.
Tanto Kawamoto quanto Tsuji apostam em uma estética muito mais radical, incomum e sombria do que a dos animês “tradicionais”, ampliando o leque de estilos representados nesta segunda edição da MOSTRA ANIME.
Baixe a programação clicando aqui (PDF)
SINOPSE
FILMES DE LONGA-METRAGEM
5 Centímetros por Segundo
(Byôsoku 5 Senchimêtoru)
Japão, 2007, cor, 63’
Exibição digital
direção: Makoto Shinkai
classificação indicativa: 12 anos
Colegas de turma e amigos muito próximos, Takaki e Akari moram em Tóquio. Por conta do trabalho de seu pai, Akari acaba se transferindo de cidade com sua família, e os amigos passam a manter contato apenas através de cartas. Na medida em que as estações do ano avançam, esse contato vai diminuindo. Quando Akari volta para Tóquio, é Takaki quem deve se mudar. Outras pessoas entram em sua vida, mas ele não esquece Akari e, apesar de todas as separações, pergunta-se a todo o momento se um dia terá a chance de encontrá-la novamente.
Evangelion: 1.11 Você (Não) Está Só
(Evangerion Shin Gekijôban: Jo)
Japão, 2007, cor, 98’
Exibição digital
direção: Hideaki Anno
classificação indicativa: 14 anos
Tokyo-3 permanece em pé após a maior parte da civilização ter sido dizimada no Segundo Impacto. Agora, a cidade sofre o ataque incessante dos estranhos e mortais “anjos”, bizarras criaturas gigantes empenhadas em exterminar a raça humana. Para combater esse cruel inimigo, a agência governamental NERV constrói uma frota de gigantescas máquinas robóticas humanoides – os EVAs – e o jovem piloto Shinji Ikari é chamado para entrar em ação. Vivendo uma vida de solidão e questionando sua própria existência, Shinji se esforça para aceitar a responsabilidade de batalhar pela sobrevivência da humanidade.
Evangelion: 2.22 Você (Não) Pode Avançar
(Evangerion Shin Gekijôban: Ha)
Japão, 2009, cor, 112’
Exibição digital
direção: Hideaki Anno
classificação indicativa: 14 anos
Segundo longa-metragem da série Evangelion. Sob o ataque constante dos “anjos”, a agência governamental NERV introduz dois novos pilotos em sua frota de robôs gigantes: a misteriosa Mari e a sensual Asuka. Paralelamente à incursão dos novos pilotos contra os invasores, começa a se desenhar um projeto secreto que envolve o herói Shinji e um mistério escondido na lua.
Férias de Verão com Coo
(Kappa no Coo to Natsuyasumi)
Japão, 2007, cor, 138’
Exibição em 16mm
direção: Keiichi Hara
classificação indicativa: livre
Um pequeno e solitário kappa (ser aquático do folclore japonês) chamado Coo sobrevive milagrosamente por mais de 200 anos, até que é encontrado pelo jovem solitário Koichi e secretamente adotado por toda sua família. Quando começa a chamar a atenção de toda a cidade ao ser descoberta, a pequena criatura precisará confrontar seu trágico passado, a fim de preservar sua espécie, sua paz interior e seu bem-estar num mundo drasticamente transformado.
Jin-Roh
(Jinrō)
Japão, 1999, cor, 102’
Exibição digital
direção: Hiroyuki Okiura
classificação indicativa: 16 anos
Num hipotético Japão ocupado pelas tropas nazistas, vitoriosas após a Segunda Guerra, um traumatizado membro da força de elite antiterrorista é suspenso do serviço após não conseguir impedir o atentado suicida de um uma pequena garota-bomba. Agindo por conta própria, o policial sai em busca de informações sobre a menina morta e acaba conhecendo a irmã dela, por quem se apaixona.
Laputa: O Castelo no Céu
(Tenkû no Shiro Rapyuta)
Japão, 1986, cor, 124’
Exibição digital
direção: Hayao Miyazaki
classificação indicativa: livre
Sheeta cai misteriosamente do céu nos braços de Pazu, um garoto que vive e trabalha numa pequena cidade nas montanhas. Este encontro leva ambos a uma série de aventuras provocadas pela perseguição de piratas do ar e do exército a Sheeta, que acabam numa busca pela identidade da garota e pelo misterioso castelo no céu, Laputa – a ilha voadora citada em As Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift.
O Lugar Prometido em Nossa Juventude
(Kumo no Mukou, Yakusoku no Basho)
Japão, 2004, cor, 91’
Exibição digital
direção: Makoto Shinkai
classificação indicativa: 12 anos
Em um mundo pós-guerra, o Japão foi dividido em dois territórios: norte e sul. Hiroki e Takuya moram em Aomori e são estudantes do ensino fundamental. Sentem-se atraídos pela colega Sayuri e intrigados pela misteriosa torre erguida do outro lado da fronteira do Estreito de Tsugaru, em Hokkaido. Fazem a Sayuri uma promessa de voar até esta torre a bordo de um avião construído por eles mesmo. Porém, quando Sayuri é transferida para Tóquio, os dois amigos acabam desistindo do projeto e seguem caminhos diferentes: Hiroki vai para Tóquio e Takuya fica em Aomori. Três anos depois, Hiroki descobre que Sayuri tem uma doença que a deixou adormecida todos esses anos. Com a ajuda de Takuya, Hiroki decide voar no avião que eles construíram, levando Sayuri naquela viagem prometida há muito tempo atrás.
Memories
(Memorîzu)
Japão, 1995, cor, 113’
Exibição digital
direção: Katsuhiro Otomo, Koji Morimoto e Tensai Okamura
classificação indicativa: 16 anos
Três histórias. Na primeira, Magnetic Rose, dirigida por Koji Morimoto (Animatrix) e baseada em um curta de Otomo, dois viajantes espaciais seguem um sinal misterioso e acabam sendo levados para um mundo magnífico criado pelas memórias de uma mulher. Tensai Okamura (Wolf’s Rain) dirige Stink Bomb, sobre um jovem químico que acidentalmente se transforma em uma arma biológica implacável, pronta para atingir Tóquio. Já o último segmento, Cannon Fodder, de Katsuhiro Otomo (Akira), mostra um dia na vida de uma cidade que tem como único propósito disparar canhões em inimigos desconhecidos.
Meu Amigo Totoro
(Tonari no Totoro)
Japão, 1988, cor, 86’
Exibição digital
direção: Hayao Miyazaki
classificação indicativa: livre
Duas garotas, Mei e Satsuki, mudam-se para um novo lar próximo ao hospital em que sua mãe está internada. Em seu jardim há uma árvore extremamente larga que serve de casa para três “totoros”, seres mágicos que atuam como guardiões da floresta. Pouco depois, notícias do hospital chegam dizendo que sua mãe não poderá voltar para casa conforme prometido. Então Mei, a filha mais nova, foge para visitar a mãe e Satsuki é forçada a pedir ajuda aos seus novos e incríveis amigos para encontrar sua irmã.
Nausicaä – A Princesa do Vale dos Ventos
(Kaze no Tani no Nausika)
Japão, 1984, cor, 116’
Exibição digital
Direção: Hayao Miyazaki
classificação indicativa: 14 anos
Num futuro distante, após a destruição quase total do planeta durante os “sete dias de fogo”, a humanidade se esforça para sobreviver em um mundo arruinado, dividido em pequenas populações e impérios, isolados uns dos outros por uma floresta de plantas e insetos gigantes em que tudo é tóxico, incluindo o ar. Nausicaä é a princesa do pequeno reino do Vale do Vento, que tenta compreender melhor este ambiente nocivo ao mesmo tempo em que busca salvar seu povo da ação belicosa dos reinos vizinhos.
Porco Rosso
(Kurenai no Buta)
Japão, 1992, cor, 94’
Exibição digital
Direção: Hayao Miyazaki
classificação indicativa: 10 anos
Marco Porcellino, mais conhecido como Porco Rosso por conta de sua aparência de um suíno humanoide, é um exímio aviador que trabalha como caçador de recompensas após o fim da Primeira Guerra Mundial, enfrentando piratas aéreos na Itália fascista do começo dos anos 1930. Seu grande rival nos ares e na afeição das mulheres é Donald Curtis, que não dará descanso ao herói enquanto não conseguir derrubá-lo.
Princesa Mononoke
(Mononoke Hime)
Japão, 1997, cor, 133’
Exibição digital
Direção: Hayao Miyazaki
classificação indicativa: 14 anos
Ashitaka é o jovem guerreiro do clã Emishi que é amaldiçoado ao defender sua aldeia de um demônio criado pela violência humana. Assim, ele viaja até à região controlada pelo clã Tatara na esperança de compreender a maldição que lhe fora posta, antes que esta o mate. Lá, encontra um local devastado pelo conflito entre os humanos e os deuses da floresta. Apanhado no meio do conflito, Ashitaka conhece San, a Princesa Mononoke, guerreira protetora da natureza. Criada por lobos, a jovem fará tudo o que puder para acabar com os humanos que ameaçam a floresta.
O Serviço de Entregas de Kiki
(Majo no Takkyûbin)
Japão, 1989, cor, 103’
Exibição digital
Direção: Hayao Miyazaki
classificação indicativa: livre
Kiki é uma jovem bruxa que, ao completar 13 anos, deve aprender a se virar sozinha. Com a sua vassoura, ela segue para a cidade de Koriko e, para sobreviver, começa a ajudar em um serviço de entregas, na companhia de seu gato Jiji.
Tokyo Godfathers
(Tōkyō Goddofāzāzu)
Japão, 2003, cor, 91’
Exibição digital
direção: Satoshi Kon
classificação indicativa: 16 anos
Em Tóquio, as vidas de três moradores de rua são transformadas para sempre quando eles encontram um bebê abandonado no lixo em plena véspera de Natal. Com o Ano Novo se aproximando, os três marginalizados membros da sociedade se juntam para desvendar o mistério do abandono da criança e o destino dos pais. No meio da confusão, acontecimentos e pessoas aparentemente sem relação acabam obrigando-os a confrontar seus passados remotos, ao mesmo tempo em que eles aprendem, juntos, a encarar o futuro.
CURTAS-METRAGENS DE KIHACHIRO KAWAMOTO
Reunião de quatro dos principais curtas de animação do mestre Kihachiro Kawamoto, que ficou conhecido por abordar temas de grande dramaticidade, adaptando lendas, histórias de amor e principalmente a estética do teatro Kabuki, sempre expressas na delicada e emocionante animação em stop-motion de seus bonecos.
The Breaking of Branches Is Forbidden
(Hanaori)
Japão, 1968, cor, 14’
Exibição digital
direção: Kihachiro Kawamoto
classificação indicativa: 14 anos
Um monge ordena a um jovem discípulo que tome conta de uma bela cerejeira de seu jardim. O rapaz, que tem uma queda por saquê, acaba adormecendo, mas é acordado por dois estranhos que lhe oferecem justamente um pouco da bebida para convencê-lo a deixá-los entrar no jardim de seu mestre.
An Anthropo-Cynical Farce
(Kenju Giga)
Japão, 1970, p&b, 8’
Exibição digital
direção: Kihachiro Kawamoto
classificação indicativa: 14 anos
Uma corrida de cães é interrompida por um apresentador que prende peixes às coleiras dos animais e os faz correr em círculos. A plateia não aprova sua intervenção e passa persegui-lo.
The Trip
(Tabi)
Japão, 1973, cor, 12’
Exibição digital
direção: Kihachiro Kawamoto
classificação indicativa: 14 anos
Uma jovem garota parte em uma viagem surreal e metafísica por um cenário de pesadelo sobreposto a cenas de beleza clássica, durante a qual aprenderá tudo a respeito da dor e do prazer da vida.
Dojoji Temple
(Dôjôji)
Japão, 1976, cor, 19’
Exibição digital
direção: Kihachiro Kawamoto
classificação indicativa: 14 anos
Durante uma peregrinação, um monge ancião e seu jovem discípulo encontram-se com uma misteriosa mulher capaz de se transformar em uma gigantesca serpente branca.
CURTAS-METRAGENS DE NAOYUKI TSUJI
Com traços simples feitos à mão e coloridos com tons pastel, Naoyuki Tsuji cria um universo peculiar para ilustrar histórias carregadas de angústia e desespero. O onírico e os desejos mais obscuros do homem ganham dimensões assustadoras nesta seleção composta por cinco dos principais curtas-metragens do diretor.
Trilogy About Clouds
(Mittsu no Kumo)
Japão, 2005, cor, 13’
Exibição digital
direção: Naoyuki Tsuji
classificação indicativa: 14 anos
Composta de três minifilmes ou sketches (Breathing Clouds, Looking at a Cloud e From the Cloud), estaTrilogia Sobre Nuvens narra de maneira poética e minimalista uma história sobre a sucessão circular da vida e da morte. Exibido na seleção oficial do Festival de Cannes.
The Rule of Dreams
(Yoru no Okite)
Japão, 1995, cor, 5’
Exibição digital
direção: Naoyuki Tsuji
classificação indicativa: 14 anos
Insone, um homem nu é atingido por um tiro disparado por um invasor. Sua alma separa-se então de seu corpo e parte numa jornada durante a qual se depara com criaturas e ambientes inusitados.
The Gate of Confusion
(Kiekaketa Monogataritachi no Tameni)
Japão, 1994, cor, 5’
Exibição digital
direção: Naoyuki Tsuji
classificação indicativa: 14 anos
Neste conto sombrio e surreal, um homem parte em uma jornada que se inicia nos “Portões da Confusão” e o leva ao encontro de diversos personagens estranhos, que o desafiam a livrar-se de seus fardos e libertar-se.
Wake Up
(Mezamero)
Japão, 1995, cor, 4’
Exibição digital
direção: Naoyuki Tsuji
classificação indicativa: 14 anos
Misturando animação de objetos e bonecos com a tradicional animação de traços simples, típica do diretor, este curta narra a jornada onírica de um personagem inominado por um mundo em que nada é o que aparenta e tudo está em constante mutação.
A Feather Stare at the Dark
(Yami o Mitsumiru Hane)
Japão, 2003, cor, 17’
Exibição digital
direção: Naoyuki Tsuji
classificação indicativa: 14 anos
Uma história situada em um mundo anterior ao nosso, um mundo de caos no qual as forças do bem e do mal, da luz e das trevas, entrelaçam-se para dar a chance de um novo mundo florescer. Dois seres alados se unem e voam para longe, carregando em um ovo uma criança. Quando a criança abre seus olhos, eles são imediatamente consumidos, um pelo fogo, outro pela água.
Serviço
2ª MOSTRA ANIME
20 de julho a 09 de agosto de 2012
Horário: 16h e 19h, de segunda a sexta
Local:
CINUSP – Cinema da Universidade de São Paulo
Sala “Paulo Emílio”
Rua do Anfiteatro, 181
Colméia-Favo 04 (sala de exibição)
Cidade Universitária
Tel: (11) 3091-3540
ENTRADA GRATUITA
Capacidade: 100 lugares
Realização:
Cinusp
Apoio:
Fundação Japão
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Paula Zogbi Possari
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Fundação Japão – (11) 3141-0110
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