Agenda
Fundação Japão participa da Flip 2011
Publicado por FJSP em Arte e Cultura Biblioteca 04/07/2011
Kamishibai para as crianças brasileiras
As crianças que participarem da Flipinha, evento destinado ao entretenimento infantil na 9ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que acontece entre os dias 06 e 10 de julho, entrarão em contato com o kamishibai, narração de estórias com utilização de painéis de desenho, apresentado especialmente pela Fundação Japão em São Paulo (FJSP).
Serão duas apresentações na biblioteca da Flipinha, ocorrendo nos dias 06 de julho (“Issunboushi”) e 07 de julho de 2011 (“O Carpinteiro e o Diabo”), ambas às 15h, contadas pelo ator George Soul-Za, que já participa do projeto na FJSP, iniciado em maio de 2010 celebrando a abertura da biblioteca aos sábados.
Sinopses
ISSUNBOUSHI
Era uma vez, um menino chamado Issunboushi que media apenas 3 cm. Apesar do passar dos tempos, Issunboushi não crescia. Um dia, ele saiu para capital para virar um samurai…
O DIABO E O CARPINTEIRO
Havia um rio com uma forte correnteza. Várias pontes foram construídas, mas todas foram destruídas pela correnteza. Então, os moradores da vila pediram ao melhor carpinteiro da região para ele fazer uma ponte. Quando o carpinteiro foi ver o rio, surgiu um diabo dizendo “Se você me der os seus olhos, eu posso construir a ponte”…
Esta é uma estória folclórica muito alegre e engraçada, de uma região na província de Iwate.
Histórico
A origem do kamishibai remonta à era Edo, mas foi difundido em todo o país por volta dos anos 30. É uma arte direcionada principalmente para crianças onde um contador narra teatralmente uma estória mostrando desenhos. No Japão, desde antigamente, havia-se o costume de contar estórias mostrando desenhos, que tinha o nome de “etoki”. Mesmo no clássico da literatura japonesa “Gengi Monogatari”, há cenas em que amas narram estórias para as princesas desse modo.
Por volta de 1946, o kamishibai de rua começou a ficar popular e os contadores de estória rodavam as ruas da cidades levando na bicicleta o kamishibai e os doces. Eles chamavam as crianças batendo as castanholas, vendiam os doces e quando havia uma boa platéia começavam. Recentemente, em países como Vietnã e Laos, o resultado educativo do kamishibai está sendo bem avaliado. Diferentemente de mídias unilaterais como a televisão, a técnica tem a característica de ser bilateral e criar uma ligação do contador com a platéia.
Deixe um comentário