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Veja como foi o evento Japão Digital no Pavilhão Japonês.
Publicado por mimi em Arte e Cultura 17/04/2020
Japão Digital leva centenas de pessoas ao Pavilhão Japonês para espetáculo de projeção mapeada
A Fundação Japão em São Paulo promoveu, de 7 a 14 de março, uma série de apresentações exclusivas do evento “Japão Digital – Projeção Mapeada no Pavilhão Japonês”, em parceria com a Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social (Bunkyo), no Pavilhão Japonês, localizado no Parque Ibirapuera, em São Paulo.
O evento cultural aconteceu em um dos mais representativos pavilhões japoneses do Brasil e celebrou dois marcos importantes das instituições envolvidas no projeto: os 65 anos de atividades do Bunkyo e os 45 anos da chegada da Fundação Japão no Brasil.
Cerca de 900 pessoas atravessaram projeções mapeadas em sincronia com apresentações de Wadaiko. Simultaneamente, projeções artísticas e projeções mapeadas interativas, que reagiam de acordo com a movimentação dos visitantes, atraíram o público de todas as idades.
No local, cinco pontos distintos continham projeções produzidas exclusivamente para a ocasião, incluindo o jardim e a sala de estilo tradicional para cerimônia do chá.
O evento também celebrou os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, que seriam realizadas neste ano novamente em Tóquio, após 56 anos desde a primeira edição realizada na capital japonesa, mas que foram adiados para 2021, devido à pandemia do Coronavírus.
A Fundação Japão em São Paulo agradece a todas as pessoas que colaboraram na realização do evento, especialmente ao grupo de voluntários, que participou da organização ao longo de toda a temporada do Japão Digital.
Wadaiko Sho
“Wadaiko”, em japonês, significa arte dos tambores japoneses. “Sho” significa viver. “Wadaiko Sho” é viver tendo como base a arte dos tambores japoneses. Uma terapia que visa desenvolver a saúde física, mental e social através do taiko.
Formado em 2002 pelo musicoterapeuta Setsuo Kinoshita e pela socióloga Mitsue Iwamoto, tem seu estúdio na Vila Mariana, em São Paulo, e busca harmonizar a genialidade das culturas do Brasil e Japão e as diferenças existentes entre elas, tanto em seu repertório, quanto nas atividades do grupo.
O grupo criou composições inéditas, exclusivamente para as apresentações do Japão Digital. No repertório, músicas tradicionais, com um toque contemporâneo, se misturaram ao samba tocado por instrumentos tradicionais japoneses, em sincronia perfeita com as projeções. O resultado não poderia ser diferente: um público totalmente contagiado, que vibrava a cada apresentação.
O encerramento do evento, abreviado para o dia 14 de março, em virtude das medidas preventivas da epidemia do Coronavírus, aconteceu sob aplausos calorosos e um inusitado pedido de bis, que foi gentilmente atendido por uma última apresentação especial, que ecoou pelos jardins do Parque, marcando o fim do Japão Digital.
VISUALBEATS
Fundada em 2012, a VISUALBEATS utiliza da mais alta tecnologia através da projeção mapeada e espaços interativos, desenvolvendo universos cênicos e projetos não apenas no Japão, mas em diversos países. A empresa trouxe para este projeto todos equipamentos necessários para centralizar, gerenciar e executar todo o processo, desde o design, desenvolvimento e instalação do programa, montagem e execução de um projeto exclusivamente pensado para esta ocasião.
Pavilhão Japonês, símbolo da amizade Brasil-Japão
Construído conjuntamente pelo governo japonês e pela comunidade nipo-brasileira, o Pavilhão Japonês foi doado à cidade de São Paulo, em 1954, na comemoração do IV Centenário de sua fundação. Desde 1955, a Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social – Bunkyo é responsável por sua manutenção.
Para saber mais sobre o Pavilhão Japonês, clique aqui.
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