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Violinista Ryu Goto segue para Belém, em apresentação ao lado da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz

Publicado por FJSP em Arte e Cultura 13/10/2015

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A apresentação integra as comemorações dos 120 anos da assinatura do Tratado de Amizade, de Comércio e de Navegação entre Japão e Brasil

Internacionalmente conhecido, o violinista Ryu Goto chega ao Brasil em outubro para uma série de apresentações. Depois da estreia em São Paulo, o violinista se apresentará em 15 de outubro, ao lado da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz, em Belém.

Os ingressos são gratuitos e estarão disponíveis na data do concerto, a partir das 9h, na bilheteria do Theatro da Paz. Serão distribuídos até dois ingressos por pessoa.

Após esta apresentação, no Theatro da Paz, Ryu Goto segue para Manaus (AM), onde se apresenta dia 17 de outubro com a Orquestra Amazonas Filarmônica no Teatro Amazonas; encerrando em 21 de outubro, com a Orquestra Sinfônica da UFRJ no Rio de Janeiro (RJ), na Sala Cecília Meireles.

Ainda em Belém, o músico realizará um workshop para intercâmbio com os estudantes de música da Fundação Amazônica de Música, que coordena o Projeto Vale Música em Belém. A Atividade acontece em 13 de outubro, das 15h às 18h.

Todas estas atividades integram as comemorações dos 120 anos de Amizade Japão-Brasil.

 

 

Ryu Goto, violino

Ryu Goto se firmou como uma voz importante da música clássica, com uma vasta e crescente audiência na Ásia, América do Norte e Europa. Ryu iniciou a carreira aos sete anos quando debutou no Festival de Música do Pacífico em Sapporo, Japão, executando o Concerto N^o 1 para Violino, de Paganini. Desde então, ele se apresentou como solista em conjunto com muitas das principais orquestras e ensembles do mundo, incluindo a National Symphony Orchestra, Filarmônica de Londres, Filarmônica de Munique, Orquestra Sinfônica de Viena, Orquestra Sinfônica de Sydney, Orquestra Nacional de Lyon, Orquestra Sinfônica de Montreal, Orquestra Sinfônica de Hamburgo e Orquestra Sinfônica de Xangai. Ele atuou ao lado de maestros como Lorin Maazel, Tan Dun, Vladimir Ashkenazy, Fabio Luisi, Leonard Slatkin, Kent Nagano, Myung-Whun Chung e Jonathan Nott. Ryu já se apresentou em salas de prestígio como o Carnegie Hall, Kennedy Center, Suntory Hall de Tóquio, Opera House de Sydney, Grand Theater de Xangai, Concert Hall Nacional de Taipei, Musikverein de Vienna, Herkulessaal de Munique e o Philharmonic Hall Gasteig.

A obra filantrópica de Ryu inclui trabalhar com estudantes de música ao redor do mundo, orientando seu desenvolvimento e realizando masterclasses em colaboração com as principais instituições do mundo. Os esforços incluem a “Bolsa de Estudos de Excelência em Iniciativas Musicais Ryu Goto” com a Secretaria de Educação da cidade de Nova York, e colaborações com instituições como a Escola Juilliard e a Orquestra da Sociedade Bach de Harvard. Ryu realiza amplo trabalho de formação musical em países em desenvolvimento na América Latina, Sudeste Asiático e África.

São inúmeras as aparições de Ryu na mídia, incluindo seu próprio documentário “Odisseia de Ryu Goto”, um registro detalhado de sua carreira e vida pessoal de 1996 a 2006. Ele conta com o apoio da airweave e também serve de porta-voz para a East Japan Railway Company com cobertura regular na TV, rádio e imprensa.

Ryu grava para a Deutsche Grammophon em colaboração com a Universal Classics Japan. Em maio de 2011 ele se formou pela Universidade de Harvard obtendo um Bacharelado em Física e atualmente estuda violino com a Professora Ana Chumachenco. Ele é membro do Conselho EUA-Japão, e recebeu um prêmio da Ordem dos Advogados Nipo-americana pela sua posição de líder nipo-americano. Ele detém um terceiro grau de faixa preta da Associação Japonesa de Caratê.

 

Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz

A Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz foi criada em 1996, pela Secretaria Executiva de Cultura (Secult), e já conta com dois cds ao vivo, o primeiro deles de 1999, “Arthur Moreira Lima interpreta Waldemar Henrique”, e o segundo de 2012, “Centenário Wilson Fonseca”, além de um DVD ao vivo produzido em 2008.

Desde 2005, atua no projeto “Pará Sinfônico – A Orquestra nos Municípios”, pelo qual vem se apresentando em várias cidades do interior do Estado. No ano de 2012, a OSTP destacou-se na imprensa nacional, recebendo elogios da crítica especializada, pela execução da ópera Salomé, de R. Strauss. Em 2013 e 2014, a crítica brasileira voltou a reconhecer a trajetória ascendente da Orquestra, com elogios por sua performance nas óperas Il Trovatore e Otello, regidas por Silvio Viegas, e Navio Fantasma e Mefistofele, sob a direção do maestro titular, Miguel Campos Neto que conduz a Orquestra desde 2011.

Integrada à vida cultural de Belém, a OSTP realiza temporada de concertos mensais no Theatro da Paz, mantém um programa de concertos didáticos, concertos ao ar livre, uma série de câmara, além de participar do Festival Internacional de Música da Fundação Carlos Gomes e do Festival de Ópera do Theatro da Paz.

Seu repertórioincui títulos como Macbeth, Rigoletto, La Traviata, Il Trovatore e Otello, de Verdi; Pagliacci, de Leoncavallo; A Flauta Mágica, de Mozart; Carmen, de Bizet; Romeu e Julieta, de Gounod; O Barbeiro de Sevilha, de Rossini; Madamma Butterfly, Gianni Schicchi, La Bohème e Tosca, de Puccini; Il Guarany, de Carlos Gomes; Cavalleria Rusticana, de Mascagni; e, em primeira audição, as óperas Bug Jargal e Yara, do paraense Gama Malcher.

 

Miguel Campos Neto

Atualmente regente titular da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz, do Festival de Ópera do Theatro da Paz, da Orquestra Jovem Vale Música e da Orquestra Sinfônica Altino Pimenta (UFPA), Campos Neto atuou por cinco anos como Regente Titular e Diretor Artístico da Chelsea Symphony de Nova Iorque e como regente-assistente do maestro Luiz Fernando Malheiro, na Amazonas Filarmônica e no Festival Amazonas de Ópera (Manaus).

Como maestro convidado, já regeu a Orquestra Sinfônica de Puerto Rico, a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, a Orquestra Sinfônica do Theatro São Pedro (SP), os Solistas de Câmara da Universidade de Missouri (EUA), a Orquestra do Estado de Mato Grosso e a Orquestra de Câmara do Amazonas. Em 2014, como convidado pela primeira vez no continente europeu, liderou a orquestra de alunos da Academia Franz Liszt na Grande Sala da Academia, em Budapeste, Hungria.

Miguel Campos Neto possui diploma de Mestrado em Regência Orquestral, obtido na Mannes College of Music, de Nova Iorque. Seus mentores foram David Hayes, Edward Dolbashian e Joseph Colaneri (regência Operística).

 

Fundação Amazônica de Música

A Fundação Amazônica de Música (FAM) foi criada em 1996 com o objetivo de difundir a cultura musical no Estado, fomentando a formação de novos músicos e pretendendo, além da formação de musicistas, promover a divulgação do trabalho destes novos músicos e da música em si, através de eventos culturais voltados à comunidade, trabalhando a inclusão social e a profissionalização.

Desde a sua criação, a FAM vem desenvolvendo diversos projetos sociais, entre eles o Projeto VALE MÚSICA, desde 2004, em conjunto com a Fundação VALE, que atende a mais de 200 crianças e adolescentes da rede pública de ensino da região metropolitana de Belém-PA; e o Projeto Marajó, com cerca de 350 crianças ribeirinhas da região de Santa Cruz do Arari, na Ilha do Marajó.