Vamos de Kamishibai! – Oni no setsubun
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Por que não celebrar o “setsubun” para atrair sorte? Construam máscaras de oni e aproveitem para ensinar as palavras relacionadas à cabeça do oni em japonês, como sobrancelhas, olhos, chifres, cabelos, etc. Pintem as máscaras e ensinem os nomes das cores em japonês. Depois de fazer “mamemaki,”cada pessoa pode contar, em japonês, o número de grãos equivalente à sua idade, para comê-los. Os japoneses acreditam que isso traz sorte. Lembrem-se que os grãos consumidos são de feijões de soja torrados.
Criação de kamishibai na sala de aula — relato das escolas de Boston, Massachusetts, nos Estados Unidos
Nos Estados Unidos, é comum os professores do ensino fundamental escolherem um país para estudar mais a fundo a sua geografia, história e cultura durante o ano letivo. Entre os professores que escolhem o Japão, muitos se interessam pelo kamishibai. Sem dúvida, o kamishibai é uma ferramenta atraente para os alunos conhecerem contos tradicionais japoneses. Para os professores, no entanto, o interesse não se limita a isso. Uma vez que as crianças se familiarizam com o formato do kamishibai, elas criam os seus próprios kamishibai em equipe. Essa atividade envolve diversas habilidades linguísticas, artísticas e de colaboração, o que atrai os professores.
Para criar um kamishibai, os alunos precisam compreender e visualizar a narrativa e dividi-la em cenas distintas, que transmitam a história com clareza. Os professores relatam que o processo de definir e desenhar as cenas revela se houve partes da história que os alunos não entenderam bem. Quando as crianças possuem habilidades de escrita mais avançadas, elas também reescrevem o texto com as suas próprias palavras. Essa é uma outra forma de verificar a compreensão, ao mesmo tempo em que se pratica a escrita. Além disso, quando criam o kamishibai em equipe, os alunos aprendem a trabalhar colaborativamente, conciliando as diferentes interpretações que surgem no grupo durante o processo.
Os professores concluem que a criação do kamishibai é uma atividade muito atraente, possibilitando trabalhar com várias habilidades linguísticas, artísticas e de colaboração, por meio de uma atividade divertida e com uma finalidade concreta — apresentar aos colegas o kamishibai que criaram —, motivando as crianças a trabalharem com bastante entusiasmo.
Yumi Izuyama
Ilustradora, escritora, contadora de kamishibai (teatro de papel japonês) e professora de língua japonesa. Reside no estado de Massachusetts, nos Estados Unidos. Conduz programas educacionais de kamishibai em escolas e bibliotecas desde 2006. Tem 20 anos de experiência escrevendo materiais didáticos multimídia em língua inglesa para crianças. É Mestra em Linguística pela Universidade de York (Inglaterra).
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